A Tríade de obras "migração forçada" discute a migração dos seres humanos dos espaços sociais offline para os espaços digitais durante a pandemia do Covid 19, devido às restrições físicas impostas pelo vírus, destacando como a linha entre o offline e o digital nunca esteve tão tênue. Essa transição é caracterizada pela digitalização constante do físico e pela concretização do digital, processos que são ao mesmo tempo precários e cercados de incertezas. A coleção "Migrações Forçadas" explora essas transferências, trocas e traduções entre o virtual e o analógico, enfatizando a bidirecionalidade dessas interações. A obra aborda como a pandemia acelerou a integração entre os mundos físico e digital, levando a uma nova forma de existência híbrida. Neste contexto, as práticas digitais e físicas se entrelaçam, gerando novas dinâmicas e desafios na forma como os humanos interagem e percebem o mundo ao seu redor. A coleção propõe uma reflexão sobre as implicações dessa migração forçada, questionando a estabilidade e a autenticidade das nossas novas realidades híbridas. Ao tratar das interações entre o virtual e o analógico, "Migrações Forçadas" busca capturar as complexidades e incertezas de um mundo onde pandemias podem ser frequentes, onde a digitalização do físico e a materialização do digital se tornaram essenciais para a sobrevivência e adaptação humanas. Essa nova dinâmica levanta questões sobre a sustentabilidade dessas práticas e as possíveis consequências de viver em uma realidade tão interconectada e interdependente. Os três trabalhos são gifs dinâmicos que se apresentam em forma de NFT (na plataforma Rarible) e foram elaborado através de capturas de vídeo misturado com objetos digitais.