A obra “ñATURE: O Inferno Como o Céu”, retrata o estado atual do meio ambiente e a resposta da sociedade para todos os problemas que enfrentamos, o tom punk e retrô, habilmente entrelaçado, serve não apenas como um comentário sobre o presente, mas também como um eco das falhas do passado que persistem até hoje. A atmosfera desgastada da obra é uma consequência direta da passagem de tempo e da falta de cuidado dos que a cercam. A estética punk representa a natureza em sua busca eterna pela liberdade, junto a imagens geradas por Inteligência Artificial , essa combinação de passado e presente mostra como nós afetamos de maneira negativa o mundo que nos cerca, independentemente da época e da tecnologia presente no momento. A frase em latim, "Non videmus manicae quod in tergo est" se traduz para "não podemos ver a carga que carregamos nas costas" e ressoa como um lembrete sombrio de que carregamos um fardo invisível, cujas consequências muitas vezes ignoramos ou subestimamos. A obra é apresentada como algo deteriorado, rústico e descartável, como uma pichação na parede ou um panfleto, no qual as pessoas olham, analisam, entendem o significado e logo em seguida viram o rosto para prosseguir com suas vidas, refletindo a maneira como muitas vezes lidamos com as questões ambientais, conscientes do problema, mas sem agir de forma significativa para resolvê-lo. No entanto, a obra não oferece soluções prontas, em vez disso, ela desafia o público a confrontar a complexidade dos problemas ambientais, a examinar suas próprias responsabilidades e a buscar coletivamente caminhos para uma mudança positiva.